quinta-feira, maio 12, 2005

Cerejas...


Com um pequeno poema de autor desconhecido:

Cerejas, meu amor,
mas no teu corpo.

Que elas te percorram
por redondas.

E rolem para onde
possa eu buscá-las
lá onde a vida começa
e onde acaba
e onde todas as fomes
se concentram
no vermelho da carne...

Das cerejas.


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